sábado, março 19, 2011

Coincidências??!

quinta-feira, março 17, 2011

Com Lucas

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Fátima

Quem conhece Fátima e essa amizade sabe do carinho e cumplicidade que essas duas compartilham.

(à frente, uma tigela com a famosa massa de panetone da Velha Mãe)

terça-feira, maio 18, 2010

18 de maio de 2010

Quanto riso, oh quanta alegria! 

0:05h do dia 18. Gente, nem de leve vocês podem imaginar o que estou sentindo.

Lembro-me quando tinha dez anos e pensava no ano 2000, era algo de tão irreal.

Hoje, 18 de maio de 2010, completando 80 anos, podendo falar com todos de uma só vez, acreditando que ainda não é o fim, ainda me lembrando, não só do nome, mas da essência de cada um,  plantando árvores, encomendando plantas, sabendo rir ou chorar, dependendo das circunstâncias, contando causos, viva, amando, acreditando num futuro, ainda que desconhecido, como poderei descrever essa Déa?

A pessoa mais abençoada por Deus.

Só não sei de onde vem tanto merecimento. . .

 

1:10h do dia 18. Nasci às 8:10h. A parteira já deveria ter sido avisada. Minha mãe, com algumas contrações, nem por sonho imaginava QUEM estava chegando.

Eis que, depois de muitas dores, surgiu um bebezão, careca, zoiuda, de olho muito azul, determinada a viver e ser feliz. Após quatro frustrações, desconfio que, junto a minha oportunidade, somei a alegria dos dois. Nasci em berço de ouro, literalmente. Meu pai era fazendeiro de café. Alguma coisa, que ainda hoje foge a meu conhecimento, acontece naquele ano de 1930, vem a crise do café e ele perde tudo. Ou quase tudo, sempre restava eu.

31, 32, 33, 34, 35, eis que chega 36. Outra vez, após outras tantas frustrações, chega Léo, o décimo.

Uma imposição de minha mãe, "Há de ser homem, parecido comigo e sobreviverá"

De bruxa para bruxa, tudo aconteceu.

Minha mãe foi uma grande mulher e, mais ainda, grande mãe.

Você conhece Brasilina, respeitando as limitações, elas se parecem.

O mundo pode estar de cabeça para baixo, mas enquanto eu puder, os meus estarão de cabeça para cima.

Assim foi até sua morte, quando eu já tinha 22 anos.

Pasme!

Pensa que minha sorte mudou?

Nada disso, Deus já havia providenciado um Antonio Conti para assumir o cargo.

Desde então, guiada pela mesma batuta, lá vim eu.

Cá estou, 80 anos, sete filhos, quatorze netos, cinco bisnetos, com os agregados, juntamente aos desagregados, guardados com carinho em meu coração, sempre somando, jamais diminuindo, ainda que possa parecer o contrário, feliz da vida como aquele bebê que chegou num 18 de maio em 1930.

terça-feira, outubro 06, 2009

Enquanto isso, em Salto de Pirapora...


(Brasilina, no trono da Velha Mãe)

Tô frita!
Vou ter de pegar no batente...

quarta-feira, setembro 09, 2009

Pão de leite e alho (espetacular!)

1 garrafa de leite morno
45 gr. de fermento de padaria
4 ovos
100 gr.de manteiga
100 gr. de banha
4 col. sopa de óleo
1 col. sopa de sal
1 col. sobremesa deaçucar
4 dentes de alho bem graúdos, muito bem socados
farinha de trigo necessária (+/- 1 kl. e meio)


Dissolva o fermento no leite morno,junte o açucar os ovos batidos como para pão de ló (as claras em neve,as gemas acrescentadas aos poucos ) e 3 x. de farinha de trigo. Bata bem,trabalhe a massa cubra e deixe crescer por 4 horas. Ao fermento, depois de crescido, adicione o alho, a manteiga, a banha, o óleo e o sal.
Misture bem e vá amassando juntando farinha aos poucos, até obter massa fofa, sem grudar nos dedos, sove MUITÍSSIMO BEM. Divida a massa em 2 ou 3 porções, estica, enrole e coloque em forma de pão, pela metade. Cubra, deixe dobrar de volume. Asse em forno quente nos primeiros 10 minutos, e termina em forno moderado

OBS.: Pode acrescentar toucinho defumado, cortado fininho e frito na própria gordura, ou presunto.
Fica parecendo pão de torresmo

quarta-feira, junho 17, 2009

Velha Mãe, a Grande Dama


Vou lhe contar uma coisa: essa colocada aí, foi , por mim, vista pela primeira vez. Não tenho o hábito de me demorar ao espelho, nem curiosidade de me reparar muito. Foi bastante engraçado. Era como se estivesse vendo uma parenta do lado paterno, até então desconhecida. Aquelas rugas...Pelo menos,produzidas por risos... Gostei mesmo foi do olhar. Inquisidor, irônico, ao mesmo tempo suave e meigo.

Taí, gostei dessa velhinha. Adoraria tê-la como parenta, ouvir seus causos, sentar-me à mesa e tomar um café com ela.

MUITO PRAZER!

(O fotógrafo capta apenas um instantâneo das coisas ou pessoas. Mas às vezes tem a sorte de captá-las em sua essência. Foi o caso dessa foto da Velha Mãe, cujo mérito foi a sorte de estar ali e voltar para ela a câmera no momento exato.)